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De olho nas flores

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Dedicada aos alquimistas deste planeta.

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Aquela era uma alegria safada e o tempo estava próximo de se curvar diante dela.

Queria começar algo novo
Descobrir que uma nova nascente abrira-se ali…
Não era a necessidade de uma nova ideia, mas só de outro caminho
Mesmo que fosse um já visto mas que jamais houvesse sido percorrido.

Queria vontades loucas que a arrebatassem e a levassem justamente para onde seu desejo almejava cair.
Que este tombo não fosse pesadelo, mas voo leve ou um tipo de mergulhar.

Seu sonho ia para o fresco
Para o que não sabia o que era
E a única senha era: entregue-se

E a havia o se ver sem ser
O poupar-se absoluta de dores previsíveis
Existia acima de tudo um amor escaldante pela sua felicidade
A felicidade que não era só sua
Que não queria só para si

Aceitava o vinco amassado da dor, mas logo com seu ferro quente para passá-lo…
E que não lhe viessem com problemas sem solução
Pois a certeza clara era de que tudo se dissolvia na síntese insana do seu coração.