Os mistérios do equilíbrio e suas interações
Vou falar os mistérios do equilíbrio e suas interações e sobre harmonia, é uma grande responsabilidade, que exige foco e cuidado com cada informação, isto porque todos nós queremos ser harmonizados, porque a harmonia nunca foi tão necessária e porque existem sem dúvida vários aspectos de harmonia e diversas formas de se harmonizar.
Somos seres individuais, únicos, paralelamente a isso temos diversos corpos, ou níveis, como quisermos chamar, o primeiro nível é o mais palpável e material, por isso podemos denominá-lo “corpo físico”, ao redor deste físico material possuímos um segundo corpo que muitos conhecem como aura, outros chamam corpo etérico, através da foto Kirlian (aparelho capaz de fotografar a aura) é possível vê-lo de uma forma mais concreta, algumas pessoas com dons de vidência também o enxergam com facilidade.
Os mistérios do equilíbrio e suas interações – Chackras
Dentro de nossa aura existem os chacras, que são vórtices de energia localizados em áreas específicas e responsáveis cada um por algum aspecto nosso, todos estão interligados e interagem entre si, são sete os chacras principais, os mais falados e estudados e que ficam ao longo da coluna…
Na verdade existem outros chacras secundários além destes sete, temos, por exemplo, um chacra em cada palma das nossas mãos, é por isso que muitos curadores e métodos de cura trabalham com a imposição de mãos.
Acredito que mesmo os mais céticos podem constatar a energia dos chacras das mãos fazendo um exercício bem simples:
Fique em posição ereta, em pé ou sentado, coluna alinhada, coloque suas duas palmas das mãos próximas uma da outra na altura do peito, seria como se fosse colocá-las na posição de oração, porém sem encostá-las, dependendo da nossa sensibilidade poderemos perceber que existe uma energia invisível entre elas, um magnetismo que está um passo além do aspecto físico denso.
Depois do corpo e da nossa aura temos outro corpo que podemos chamar de “corpo emocional” ou “corpo astral”, é através deste corpo que sentimos emoções, que desejamos e que usufruímos das sensações emocionais.
Um pouco acima do corpo emocional vem o corpo mental que é o veículo através do qual transitam nossos pensamentos e ideias, é o que nos possibilita criar e imaginar coisas numa velocidade tão rápida quanto à da luz.
Para alguns nossos corpos terminariam por aqui, e olhe lá… aura, chacras…já estamos até esotéricos demais…
Os mistérios do equilíbrio e suas interações – Gilberto Gil
Mas, como já dizia Gilberto Gil: “Meu Deus é mais…” e temos mais um nível, acima de todos os anteriormente citados, este nível pode ser chamado de diversos nomes:
- Alma
- Eu superior
- Espírito
- Essência divina
- Essência anímica
- Atma
- Deus
Unindo um pouco todos estes nomes:
O corpo da alma é o veículo onde o espírito de Deus de manifesta com sua essência divina, nos dando sua força anímica, é o nosso eu num plano mais alto, nosso eu superior.
Este eu sabe normalmente mais do que o mental o porquê de estarmos aqui, nossa missão e está mais próximo da fonte divina do que os outros níveis.
Além da alma, temos também a mônada, que seria um nível ainda mais próximo da chispa divina, do espírito de Deus em nós.
Cada nível denso remete sempre a um nível mais sutil e esta escalada rumo à fonte é continua e dela ninguém sabe o fim, ou seja, o mais provável é que sejamos partículas divinas em processo de evolução infinita.
Seres dotados de livre arbítrio, podemos optar por como cuidar, olhar e direcionar todos estes corpos.
Ao mesmo tempo vítimas que somos de nós mesmos, do nosso ego e da nossa personalidade, ficamos muitas vezes a mercê destes corpos, sem uma condução precisa e uma harmonia entre eles.
Quantas vezes nos deparamos com situações em que sabemos pela nossa mente o que é melhor a ser feito e sabotados por um redemoinho de emoções agimos de forma oposta a nossa sabedoria e conhecimento.
Aquela velha estorinha de que o coração é burro…
Os mistérios do equilíbrio e suas interações – Buda
Buda dizia que nosso maior inimigo somos nós mesmos e de certo sabia muito bem o que estava dizendo.
- “Nós” criamos nossa doença ou saúde.
- “Nós” criamos nosso vício ou liberdade.
- “Nós” criamos nosso amor ou raiva.
- “Nós” criamos nossa mágoa ou nosso perdão.
Podemos citar dicotomias sem fim neste jogo da vida, de luz e sombra, nesta dança da dualidade que habita em nós.
Se quiséssemos resumir bem, todos os males são em primeira instância advindos de não estarmos em contato com a missão da nossa alma, de ficarmos tão dispersos e identificados com os corpos da periferia que não temos energia e vontade suficiente de realmente olhar para dentro e ver o que nosso eu superior está nos dizendo.
Num mundo com tantas distrações e tanto direcionamento para o lado mais material da vida, a sobrevivência, aos prazeres, ficamos literalmente cegos para nossa realidade divina e na maior parte das vezes só a buscamos como um refúgio contra a dor que inevitavelmente nos atinge uma hora ou outra.
Os corpos físico, emocional e mental acabam não fazendo a vontade da alma e ficam na maior parte das vezes até mesmo “brigando entre si”.
Quantas vezes a paixão por um outro ser se vai, o corpo emocional não sente mais aquele mesmo sentimento e o mental fica ali insistindo, querendo que aquilo volte, aquela sensação inebriante que faz até nosso corpo físico cientificamente funcionar de forma totalmente diversa da habitual.
Ou ao contrário, o mental constata que o objeto da nossa paixão não tem afinidade real conosco e não nos cabe como parceiro e não conseguimos colocar um fim naquela relação porque o emocional quer o outro, sente aquilo que impede o mental de agir segundo a sua inteligência.
Sem dúvida Buda está certo, somos nós mesmos nosso pior inimigo.
Na maior parte das vezes não assumimos o leme do barco com firmeza, ficamos a mercê de um corpo ou de outro, não conseguimos fazer com que o motor, leme, âncora, velas e barco caminhem na melhor direção em harmonia.
Tendo tantos níveis, sendo seres tão complexos, amplos, com tantas facetas, como curarmo-nos verdadeiramente?
Como todos os corpos têm suas funções, motivos para existir, relacionando-se e influenciando-se mutuamente, estaríamos nos limitando se quiséssemos curar um dos corpos sem olhar o todo, o conjunto, e como eles estão se estimulando e integrando.
A harmonia e o equilíbrio real e definitivo só pode advir quando a causa real de um malefício é tratada com a metodologia correta para ele.
O ser que trabalha com o reequilíbrio energético geral de um outro que o procura pedindo auxílio, não lida portanto somente com sintomas, querendo minimizá-los sem ir ao fundo da questão, sem ir em busca da origem e da raiz daquele mal.
Quando uma desarmonia manifesta um sintoma no corpo físico, na grande maioria dos casos ela teve origem antes nos corpos mais sutis, no emocional, mental, estes corpos vão impregnando nossa aura com manchas, vazamentos e lacunas quando não estão em equilibrados e isso abre portas para que a doença se instale e comecemos a manifestar sintomas.
Ao mesmo tempo, o descuido com o corpo físico pode acarretar doenças e sintomas independentemente dos outros corpos não estarem passando por desarmonias.
Por este motivo vê-se a necessidade de observar não só a alma com seus karmas e seu destino, o mental com seus dilemas, o emocional com seus desequilíbrios, mas também o físico com seus maus hábitos alimentares, de sono e de atividades em geral.
Ninguém pode com um floral sutil reequilibrar uma constipação intestinal de quem toma pouca água durante o dia, come zero de fibra e ingere glúten em demasia, é preciso olhar todos os ângulos, SEMPRE, se o objetivo é realmente ajudar um individuo a se harmonizar.
Vendo sob este prisma podemos dizer que as ciências da medicina, psicologia, nutrição, psiquiatria, funcionam melhor se caminham juntas e não isoladamente.
Nossa sociedade por questões práticas se tornou cada vez mais cheia de especificações no campo da cura e cada vez mais plena de religiões e seitas no campo da espiritualidade, tudo isso só fragmentou o que é uno.
Só dividiu o que está unido.
Os mistérios do equilíbrio e suas interações – Alquimia
Alquimia, palavra de origem árabe foi traduzida pelo latim com o significado de “solve et coagula” ou seja “separe e una”.
A necessidade de resgatar a alquimia nos dias de hoje está ligada a conseguirmos separar e dividir para harmonizar parte a parte para depois podermos unir num todo equilibrado e coeso tudo aquilo que estava fragmentado e sem harmonia.
Quando um ser chega a um alquimista este sabe que está diante de uma pedra, que precisa de uma lapidação maior para manifestar com toda potência o brilho que em seu interior possui, faceta por faceta deve ser estudada e sentida, para que após a limpeza de uma a uma possamos ter todas brilhantemente unidas manifestando a luz que habita em sua essência.
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